“Jamais
culpe o seu próximo sem antes ter estado em seu lugar!” Esta frase está no
Talmude, livro sagrado dos judeus e me remete a quanto é fácil e tranqüilo nós
julgarmos os outros e nos esquecermos de nós mesmos.
Outra
expressão famosa: olha para o teu rabo macaco. Quantas e quantas vezes falamos
da vida alheia como se nossa propriedade o fosse, como se nós fossemos donos
dela. Isso é ridículo! Se com a mesma propriedade em julgamos aos outros,
cuidássemos de nossa própria vida e revertêssemos esse “cuidado” em amor, tenho
certeza que o mundo seria outro.
Há
muito tempo descobri que um dedo apontado reflete quatro em sentido contrário,
quer dizer que quando você aponta o dedo indicador para alguém, contra alguém,
acusando alguém, tem outros 4 dedos voltados para você. O teu peso é maior do
que o daquele que é acusado.
Por
que nos preocupamos tanto assim com a vida alheia?
Será
que a vida alheia é mais interessante do que a nossa?
Será
que a grama do vizinho é mais verde do que a nossa?
Quando
é que nós vamos nos preocupar mais conosco do que com os outros, mas vejam bem,
não estou estimulando o individualismo, muito pelo contrário, quero sim
estimular o que nos falta, que vem a ser o cuidado e o amor ao próximo. Ao
invés de se meter na vida alheia, ajude, ampare, estenda a mão e não aponte-lhe
o dedo.
Tres
lições me vem a mente neste momento, trazidas da casa materna: a primeira é que
minha mãe dizia o quanto era feio apontar, e realmente o é; a segunda, ela
dizia que não se apontava para o céu em dia de chuva porque o dedo atraia o
raio e a terceira e ultima, se a memória não me trai, é que não devemos apontar
para estrelas cadentes que senão dava verruga na ponta do dedo.
Lembranças,
saudades, tempo que se foi...Não aponte, você também pode estar errado. Nenhum
de nós esta livre do julgamento alheio. Não julgueis, para não serdes julgado.
Tá na Bíblia.
ESTA É MINHA
OPINIÃO!!!!