Estamos
vivendo momentos terríveis em nossas vidas, de um lado um calor infernal que
não da tréguas e, antes que alguém fale, não é culpa do prefeito. De outro lado
temos os apagões, sobre os quais devemos fazer distinções quilométricas.
No
ultimo dia 17 por volta da 7 horas da noite, iniciou-se um apagão local, que
atingiu acredito eu, 100% da cidade, durou quase 4 horas, e deixou a cidade em
um verdadeiro breu, com ocasionais retornos e quedas, os aparelhos agradecem
estes picos, pois nunca sabem se estão ligados ou não.
Semana
passada tivemos um apagão no centro provocado pelo estouro de um transformador,
próximo ao Banco do Brasil na rua Piauí, que gerou mais de uma hora de
paralisação do fornecimento.
Na
noite de quinta para sexta, dia 25 para 26, outro apagão, desta vez atingindo
Norte e Nordeste deixou a Bahia, em particular, por mais ou menos 4 horas de
falta de energia.
Quem
são os culpados? Os consumidores por consumirem demais? Os aparelhos que estão
ligados 24 horas por dia? Os novos sinais de transito da cidade? Gente para um
pouco e vamos raciocinar. Não existem investimentos no setor, pelo contrário.
Como
podemos observar na noticia veiculada do estouro do transformador as entidades
de classe, associações e demais órgãos privados vem implorando ao fornecedor
para que faça as mudanças necessárias e que promova a implantação de melhorias,
o fornecedor faz ouvidos moucos, parece que é surdo.
Desde
que eu me entendo por gente em nossa cidade e faço parte da ACELEM vivemos reclamando
dos serviços prestados e não temos a menor retaguarda, pelo contrario, descaso
total.
A
que horas começa o respeito ao cidadão que, se não paga sua energia, em dois
tempos tem um carro da fornecedora ou da terceirizada na porta da gente para
cortar? Vamos ter consciência com relação a isso, o consumidor só quer receber
por aquilo que ele paga e que não é pouco, apesar de nossas riquezas somos
reféns de todo um sistema e o resgate é altíssimo e parece que não temos a quem
recorrer, a quem pedir socorro.
Cabe,
a população, de forma individual, ou as entidades no geral, buscar das
operadoras, em todos os setores, respostas as perguntas que não querem calar,
mas a maior de todas:
A
QUE HORAS COMEÇA O RESPEITO AO CONSUMIDOR BRASILEIRO?
ESTA É MINHA OPINIÃO!!!