segunda-feira, 29 de outubro de 2012

APAGÕES E APAGÕES


Estamos vivendo momentos terríveis em nossas vidas, de um lado um calor infernal que não da tréguas e, antes que alguém fale, não é culpa do prefeito. De outro lado temos os apagões, sobre os quais devemos fazer distinções quilométricas.

No ultimo dia 17 por volta da 7 horas da noite, iniciou-se um apagão local, que atingiu acredito eu, 100% da cidade, durou quase 4 horas, e deixou a cidade em um verdadeiro breu, com ocasionais retornos e quedas, os aparelhos agradecem estes picos, pois nunca sabem se estão ligados ou não.

Semana passada tivemos um apagão no centro provocado pelo estouro de um transformador, próximo ao Banco do Brasil na rua Piauí, que gerou mais de uma hora de paralisação do fornecimento.

Na noite de quinta para sexta, dia 25 para 26, outro apagão, desta vez atingindo Norte e Nordeste deixou a Bahia, em particular, por mais ou menos 4 horas de falta de energia.

Quem são os culpados? Os consumidores por consumirem demais? Os aparelhos que estão ligados 24 horas por dia? Os novos sinais de transito da cidade? Gente para um pouco e vamos raciocinar. Não existem investimentos no setor, pelo contrário.

Como podemos observar na noticia veiculada do estouro do transformador as entidades de classe, associações e demais órgãos privados vem implorando ao fornecedor para que faça as mudanças necessárias e que promova a implantação de melhorias, o fornecedor faz ouvidos moucos, parece que é surdo.

Desde que eu me entendo por gente em nossa cidade e faço parte da ACELEM vivemos reclamando dos serviços prestados e não temos a menor retaguarda, pelo contrario, descaso total.

A que horas começa o respeito ao cidadão que, se não paga sua energia, em dois tempos tem um carro da fornecedora ou da terceirizada na porta da gente para cortar? Vamos ter consciência com relação a isso, o consumidor só quer receber por aquilo que ele paga e que não é pouco, apesar de nossas riquezas somos reféns de todo um sistema e o resgate é altíssimo e parece que não temos a quem recorrer, a quem pedir socorro.

Cabe, a população, de forma individual, ou as entidades no geral, buscar das operadoras, em todos os setores, respostas as perguntas que não querem calar, mas a maior de todas:

A QUE HORAS COMEÇA O RESPEITO AO CONSUMIDOR BRASILEIRO?


ESTA É MINHA OPINIÃO!!!

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