quinta-feira, 26 de abril de 2012

A ORDEM E O CAOS!


Diz uma teoria que se uma borboleta bate as asas nos confins da Asia, o seu efeito pode gerar um furacao na America, é o chamado efeito borboleta.

Hoje em dia vivemos a ordem do caos, pois a Europa que era uma potencia esta a beira de um colapso nunca antes visto.

Enquanto isso países ditos emergentes estão cada vez mais se sobressaindo, como os membros do chamado BRIC – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e mais recentemente África do Sul.

A ordem e o caos estão subvertidas de uma forma tão estranha que antes quem gerava o caos hoje é ordem, e quem era ordem hoje é caos. Impressionante como as coisas mudam, e em uma velocidade estupenda.

Outra constatação que vemos é a velocidade da Internet em gerar o caos e provocar desordem. Porem as coisas cooperam para que também muitas verdades sejam reveladas e mentiras sejam escorraçadas.

Nos últimos dias, os últimos 10, por exemplo fui alvo de ataques a minha pessoa, que ate como candidato a prefeito eu fui considerado sob a suposta alegação de que estaria me promovendo através de um caso amplamente divulgado na midia. MENTIRAS GROSSAS E DESPROPOSITADAS. Ações desta natureza somente visam a desestabilizar as pessoas e a divergirem da verdade, da realidade dos fatos.

A verdade, a seu tempo ira provar e mostrar quem estva com a razão.

As redes sociais enquanto fontes de contato, ainda que frio entre seres humanos é de uma grandeza sem par, pois intensifica cada vez mais a idéia de aldeia global na qual vivemos e a qual estamos conectados.

Amores nascem das redes, ódios se sobrepõe as redes, porem a verdade, mãe e natureza de todas as coisas sem ira se sobrepor, sempre ira se relevar as mentiras.

O caos e a ordem são dois elementos necessários ao mundo moderno. Um não vive sem o outro. Um é o contraponto do outro, a verdade e a mentira. A realidade e a ficção. O sonho e a realidade. Independentes, porem interligados. Ameaçadores e ameaçados e vice-versa.

Somos frutos do caos em busca de ordem. Somos frutos da ordem gerando o caos.

As nossas relações políticas locais são assim também, ordem e caos. Vamos ver aonde chegaremos.

A Bíblia, em Eclesiastes 3.1 assim sentencia: “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

Que a ordem e o caos se alinhem e se afastem, tal qual duas paralelas que nunca se encontram, mas que seguem lado a lado, seguindo cada um o seu curso e no seu próprio tempo.

ESTA É MINHA OPINIÃO!!!!

DECISAO DO SUPREMO, NEM TAO SUPREMA ASSIM!


“Se a radiação, de mil sóis queimassem, ao mesmo tempo no céu, isso seria como o esplendor do Senhor. Agora, eu me torno a Morte, o destruidor de mundos” esta citação feita por Oppenheimer, tirada do Livro Sagrado dos Hindus, físico americano que ficou conhecido como o “pai da bomba atômica”, me conduz a um passado não muito distante quando por força de meu trabalho como advogado requerendo autorização para realização de 2 abortos na cidade de crianças anencéfalas e eu assim me senti também.

Na ultima quinta-feira o Supremo decidiu que cabe o aborto de feto comprovadamente anencéfalo.

Na anencefalia, há a ausência da maior parte do cérebro e da calota craniana (parte superior e arredondada do crânio). Na merocrânia, uma condição extremamente rara, há um defeito menos acentuado da caixa craniana e o resquício do cérebro é coberto por uma membrana. Ambas as anomalias são fatais, mas, no segundo caso, a sobrevida costuma ser maior. O tronco cerebral, quando bem formado, garante ao feto funções vitais como respiração e batimentos cardíacos.

Os diagnósticos serão médicos. As decisões serão das mães.

Quando me vi colocado nessa teia de acontecimentos, sofri muito em ter que cumprir com minhas obrigações, assim como sinto pelos juízes que decidiram, porem ainda quero acreditar que fiz o melhor, pela criança e pela mãe, caso contrario carregarei eternamente um peso, uma dor.

Mas o que me faz escrever hoje não são os sentimentos, é uma realidade jurídica que foi resolvida.

Em primeiro lugar o Supremo não liberou o aborto, em hipótese alguma, a previsão legal permanece de aborto somente me caso de estupro ou de risco comprovado a vida da mãe e, agora nos casos comprovados de anencefalia, e ponto final.

Em segundo lugar a decisão tomada foi por maioria, creio que prevaleceu o bom senso no órgão julgador.

Em terceiro lugar concederam as mães a decisão pelo ato de abortarem.


Em quarto lugar a definição da condição do feto vai partir de analise, criteriosa, do médico que assiste a mãe, e hoje temos equipamentos, dos mais simples aos mais modernos que permitem uma real avaliação.

Em quinto lugar o Conselho Federal de Medicina irá, a partir da publicação desta decisão, regulamentar os procedimentos a serem utilizados.

Saindo do campo jurídico e indo para o campo pratico, quem de nós tem o direito de tirar uma vida, porem, quem de nós tem o direito de condenar uma vida a uma condição que beira a inexistência dentro do complexo entendimento de vida humana? Resposta: Ninguém.

A vida por mais dom precioso que seja, tem que ser exercida em sua plenitude, em sua totalidade. Não sei as razoes desta situação, ou as causas médicas, mas se não há plenitude de vida, por que permitir a existência, seja de fração de segundos, seja de dias ate mesmo anos. A dor da perda, com existência é muito maior do que a dor da perda do que aquele que ainda não existe.

Acredito em Deus, acredito na humanidade, acredito na sabedoria que nos é concedida para tomarmos as decisões mais corretas. O Supremo, com a graça de Deus decidiu sabiamente.

Que Deus nos perdoe pelas centelhas de vidas que serão extintas antes de sua explosão e possibilidade de plenitude.

ESTA É MINHA OPINIAO!!!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AS PASCOAS QUE NÓS ESQUECEMOS

Existem duas páscoas que nós realmente e definitivamente esquecemos, uma é a páscoa judaica e a outra a páscoa cristã.

Por que eu trago esse assunto a baila? Pelo simples fato de que a primeira páscoa, a judaica, se deu quando o povo de Israel para conquistar a liberdade do Egito, celebrou a páscoa como um rito de passagem entre a prisão e a liberdade. Isto esta no Livro de Êxodo da Bíblia.

O povo de Israel que era feito escravo, e através de Moises e seu irmão, tentaram junto ao Faraó a liberdade, a qual somente se deu quando na celebração da primeira páscoa judaica, foram mortos todos os primogênitos do Egito, sendo salvo o povo de Israel que passou a lembra-se daquele momento ate os dias de hoje.

Muitos e muitos anos depois, justamente na celebração da páscoa judaica, nasciam à páscoa cristã, quando foi preso, julgado, torturado, humilhado e crucificado Jesus Cristo.

Na páscoa judaica foi morto um cordeiro o qual foi comido com pão sem fermento e ervas amargas, para que jamais esquecessem o período de cativeiro.

Na páscoa cristã, outro cordeiro foi servido, Jesus Cristo, o qual morreu pelos nossos pecados e para que nos não nos esqueçamos de que somos livres.

Na primeira páscoa, a do povo de Israel, o cativeiro era físico.

Na páscoa crista, com a morte de Jesus, o cativeiro era espiritual.

O que nós celebramos hoje, a páscoa na sua essência ou as páscoas que nós esquecemos?

Nada tenho contra o comercio, presentes, ovinhos de páscoa,  com uma novidade coelho não põe ovo, galinha, pata, marreca, avestruz põe, coelho não.

Criamos, por necessidades que morreram no esquecimento, a páscoa que celebramos hoje.

Entendam bem, acredito em Jesus Cristo, sou cristão-protestante ou evangélico como dizem também, acredito no que esta na Bíblia, mas a páscoa que deveríamos celebrar é justamente a da reflexão, é a do recolhimento ao nosso interior e refletirmos sobre o que realmente representa a páscoa, tanto a primeira, quanto a segunda.

Nós vivemos tempos modernos e cada vez mais distantes da realidade, a qual nos impede de lembrar os reais e verdadeiros motivos.

Repense a próxima páscoa com os olhos voltados para o seu significado real e verdadeiro. Páscoa é, acima de qualquer coisa, libertação.

ESTA É MINHA OPINIAO!!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

É PRECISO ACREDITAR!!!

Começo hoje fazendo uma pergunta: se as pessoas que para esta cidade vieram não acreditassem nela, no que ela teria se transformado?

Luis Eduardo Magalhaes completou na ultima sexta, dia 30 de março, 12 anos de existência política, da sua emancipação e, graças aos baianos, gaúchos, mineiros, paranaenses, paulistas, catarinenses, cariocas, goianos, matogrosenses, piauienses, maranhenses, enfim todos os brasileiros que para Ca migraram e porque não dizer os estrangeiros também, tornaram esta cidade o que ela é hoje.

A política faz parte deste contexto? Com certeza, mas não é fundamental. Fundamental, essencial, primordial foram as pessoas que acreditaram. Tiveram a capacidade de largar seus familiares e trazerem suas famílias para Ca e transformaram o cerrado, em toda a sua plenitude em uma terra fértil, produtiva, crescente e que continua crescendo.

Luis Eduardo cresce porque temos pessoas que acreditam nesta cidade, em seu potencial, não só financeiro, mas de paz e tranqüilidade, com condições de vida que muitos de nós não tínhamos.

Quando aqui cheguei não havia cidade, havia o distrito, o Distrito de Luis Eduardo Magalhaes, com suas ruas de chão batido, sem radio oficial, televisão era por parabólica ou somente a local e olhe la. Pessoas que se cumprimentavam na rua, sabiam seus nomes, suas famílias. Hoje está bem diferente.

Em fevereiro de 2000 realizamos o plebiscito e no dia 30 de março de 2000 foi criada a cidade. Eu estava lá, eu fiz parte, pequena admito, mas fiz parte deste processo. Bons tempos.

Eu acredito nesta cidade, no povo que aqui mora, vive e trabalha e que como eu, brasileiro ou não, não desiste nunca. Eu não posso me dar ao luxo de desistir.

Tenho conhecidos que, por acreditarem em nossa cidade, nosso potencial, estarão iniciando um novo-velho negocio, daqui mais uns 30 dias. Eles acreditam e eu também.
Mudei meu escritório, ampliando-o, porque eu acredito no nosso potencial.

Acreditar, como diz o Livro de Hebreus, Capítulo 11, versículo 1: 1  “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” Nós não vemos o crescimento como uma tela mágica de cinema, mas a cada passagem pelos círculos de nossa cidade vemos o crescimento constante e acreditamos.

Ninguém fica em frente uma obra para acompanhá-la dia a dia e depois dizer eu vi crescer aquela casa, aquele prédio, aquele empreendimento, porem nós acreditamos na existência do crescimento.

Ainda falta muito para acontecer em nossa cidade, mas muito mesmo, porem nos continuamos a acreditar, todos os dias. Nós nos levantamos, seguimos para o nosso trabalho e fazemos a nossa parte, não só pelo precisar, mas porque acreditamos, e meus amigos e minhas amigas, como eu acredito nesta cidade.

No filme Rambo 2, pedem ao personagem de Stalone que ele não odeie o seu país, ao que ele responde: “Odiar? Eu não odeio o meu país, apenas gostaria que ele nos amasse o tanto quanto amamos ele”. E assim é nossa cidade, gostaríamos que ela nos amasse o mesmo quanto nós a amamos. Que ela acreditasse em nós o mesmo quanto que nós acreditamos nela.

É preciso acreditar, sempre. Nunca deixe de acreditar. Um dia a cidade responderá como nós esperamos.

PARABÉNS MORADORES DE LUIS EDUARDO MAGALHAES, POR ACREDITAREM NESTA CIDADE.

ESTA É MINHA OPINIAO!!!