Vivemos
a época dos modismos passageiros, dos sucessos efêmeros, dos astros meteóricos
e, neste contexto escapa por entre nossos dedos a cultura de verdade, aquela de
raiz, de berço, certidão de nascimento e origem. Em grande parte, em verdade
estamos nos tornando aculturados.
O
nome cultura é tão grande a sua dimensão que outro dia brincando com amigos
sentenciamos que o teatro era irmão do circo, pai do cinema, avo da televisão e
bisavô da internet, só para vocês terem uma noção real do que só um exemplo de
cultura onde pode efetivamente chegar.
Mas
quando falo em cultura, não posso e nem devo criar barreiras e nem muito menos
dimensões. Sempre fui eclético em termos de cultura, fui educado a gostar da
arte e da cultura como um todo, aprendendo a respeitar até mesmo as mais loucas
expressões de arte. Mesmo o moço que toca, alucinadamente, um triangulo nas
esquinas de nossa rua, deve ser considerado como arte e ate cultura.
Segundo
Friedrich Nietzsche, “Temos a arte para não morrer da
verdade.” E com certeza morreríamos. Tanto a arte como a cultura
abrem os horizontes de qualquer sociedade, de qualquer ser humano e jamais deve
ser desprezada ou até mesmo desconsiderada.
Cultura (do latim colere,
que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente
a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual
cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte,
a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos
pelo homem como membro da sociedade”. Fonte
Wikipedia
Como
podemos ver a idéia de cultura é tão vasta e ampla que seriam necessários
vários textos destes para começar a arranhar o seu significado, seu verdadeiro
significado.
Exemplo
clássico de cultura aprendi logo que cheguei na Bahia, mais especificamente em
Salvador, quando ao descer deu um taxi, o motorista me desejou um feliz são
João, assim como desejamos feliz natal. Tomei um susto, pois sabia da riqueza
da festa no Nordeste, só não sabia que era assim.
O
que venho pedir aqui é que a sociedade, os empresários, a população de modo
geral, comecem a olhar a cultura com outros olhos. Não dispomos de cinema,
teatro, galeria de arte, exposições culturais, um sebo para encontrarmos
livros, uma cultura cultural em nossa cidade. Precisamos disso e nem precisamos
ocupar o poder publico para tanto. Basta nos unirmos para começarmos, temos que
fortalecer a cultura antes que ela morra sem mesmo ter nascido. Como precisamos
de cultura, ate para formarmos a nossa juventude, as nossas crianças. Um país
sem cultura morre!
Como
dizia Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros.” Vou além, e com
cultura, muita cultura. A cultura acima de tudo é a identidade de um povo.
ESTA É MINHA OPINIÃO!!!!