Que sou apaixonado por cães
todo mundo sabe, não escondo de ninguém.
Outro dia recebendo a visita
de meu amigo Roger da Rádio Cultura, quis mostrar as habilidades de meu menino
mais velho em pegar a bolinha. Joguei a bolinha através da porta e ele ia
buscava e trazia de volta. Na ultima jogada, quase sem ver, acertei o vidro da
lateral da porta que se espatifou em milhares de cacos. Já troquei o vidro,
tudo bem.
O episodio me lembrou a
situação da pedra e da vidraça:
Caso 1 – você esta na rua
pega uma pedra e joga na vidraça de alguém. Voce ficou bem pois estava com a
pedra na mão, posição tranqüila.
Caso 2 – você esta dentro de
casa e de repente ouve uma vidraça quebrando, vai ver o que é e vê uma pessoa
correndo, o prejuízo da vidraça é seu.
Assim é a vida, ser pedra
atirando na vidraça dos outros é uma posição muito tranqüila. Criticar é uma
arte genial, pois não exige faculdade, que dirá prézinho. Somos muito hábeis em
criticar, em meter a boca nos outros, mas não aceitamos criticas.
A critica só tem efeito
curador e efetivo se faz com que o criticado tome consciência do seu erro e
acerte onde pode ter errado, caso contrário suas palavras só fizeram foi serem
desperdiçadas ou dadas um pouco de ibope.
Saber criticar ou ser pedra
exige um processo de auto-reflexão que nunca fazemos, pois devemos nos colocar
no lugar dos outros e pensar como ele receberia aquela critica. Ainda tem
aquelas pedras que são teleguiadas pelos outros e se você se deixa usar é muito
mais pobre do que quem te mandou atirar a pedra.
Agora quem é criticado, ou
vidraça, tem sempre que refletir o porquê de estar sendo alvo daquela critica.
Será que existem razoes para as criticas? O que fiz estava certo ou errado?
Minha janela merecia aquela pedrada?
Nesta ultima semana um
Ministro do Supremo foi alvo de criticas, sérias e terríveis provocada por uma
decisão que revoltou a população. Quem é da área até entendeu a sua decisão,
mas como brasileiro se revoltou.
Aqui em LEM esta semana duas
situações foram alvo de criticas pesadas: a viagem dos vereadores e os
problemas da educação. Nem quem é da área conseguiu entender nenhuma das duas.
Mas temos que saber criticar, reivindicar direitos e, tirando as manifestações
ou a revolta armada, nossa maior critica pode ser na próxima eleição, através
do voto.
O quadro é feio, crítico,
revoltante mas por enquanto e enquanto formos pacíficos e passivos só o voto é
nossa resposta. Pensem bem nisso.
Aprendi com meu erro, nunca
mais joguei a bolinha através da porta!
ESTA É A MINHA OPINIÃO!!!
Parabéns pela opinião!
ResponderExcluirForte abraço.
mdf
www.centralcaixas.com