Quando nos tornamos
dependentes de alguém ou de algo, nossa vida fica muito reduzida e, no sentindo
inverso, ninguém vive ou sobrevive sem alguém, pode até se manter, por um bom
período de tempo, mas não por muito tempo.
Temos visto dia a pós dia,
pessoas se tornando dependentes de diversas coisas como álcool, cigarro,
drogas, políticos enfim, de uma infinidade de coisas, porém estas dependências,
ou melhor, toda e qualquer dependência é ruim, faz mal, para o dependente e
para o alvo da dependência.
O Apóstolo Paulo nos ensina
em 1ª Coríntios, Capitulo 6, Versículo 12: “Todas as coisas me são licitas, mas
nem todas convém. Todas as coisas me são licitas mas eu não me deixarei dominar
por nenhuma delas.” Assim somos nós, tudo nos é liberado, mas se você vai se
deixar dominar por alguma coisa, você deixa de ser senhor de você mesmo e passa
a ser escravo do que te dominou.
Muitas vezes eu me perguntei
sobre o livre arbítrio, que é a capacidade de tomarmos as nossas próprias
decisões e sermos responsáveis pelas conseqüências das mesmas mais precisamente
a relação de causa e efeito, em alguns causos, de causa e defeito. Teria Deus
agido corretamente ao nos conceder o livre arbítrio?
A resposta hoje é sim.
Esta resposta vem de um
livro, aparentemente de criança, mas que já fez muito adulto pensar, O Pequeno
Príncipe onde, em determinado ponto, lemos “Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas.” E ai vai à pergunta: o que você tem
cativado em sua vida? Outra: o que você tem cativado você tem sido eternamente
responsável? A pergunta é dirigida principalmente as mulheres que carregam uma
vida em seu ventre e aos homens que geraram estas crianças. Pois vemos muitas
crianças sendo geradas e muitas sendo abandonadas, pois não há a responsabilidade
de quem tem ou deveria ter, talvez porque não tenha sido cativado por aquela
vida nova que está a caminho ou até mesmo que já nasceu.
Somos dependentes de nós
mesmos. Temos que aprender a nos cativarmos e sermos eternamente responsáveis
por nós mesmos, para depois cativarmos os outros e nos tornarmos responsáveis
por estas outras vidas. É um processo, é um aprendizado permanente e constante
onde, na maioria das vezes, tomamos bomba, levamos zero. Como se diz na gíria:
ninguém ta mais ai para a hora do Brasil.
Nós temos que nos cativarmos,
depois cativarmos ao outro, para depois cativarmos a terra, a cidade, o estado,
o país, o planeta, onde moramos, pelo menos por enquanto.
Cativar é uma coisa, ser
dependente é outra completamente diferente. Aprenda a cativar, sem nunca,
jamais, se tornar dependente e seja feliz.
ESTA É A MINHA OPINIÃO !!!
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