Sapos e rãs são animais anfíbios sendo que a rã, sabe-se la Deus por que, atingiu a condição de alimento humano, muito apreciado por aqueles que já tiveram a oportunidade de experimentar. O sapo não atingiu a condição de iguaria.
Certa vez um casal ia para um jantar com amigos e, ocasionalmente a mulher dava palpites na direção. Chegaram a um determinado lugar e mulher orientou dizendo que deveriam seguir pela direita ao passo que o marido optou pela esquerda. Um pouco mais a frente e vendo o erro o marido questiona por que a mulher não insistira. Ela respondeu alegando que se assim o fizesse discutiriam e a noite acabaria mal para ambos e que ela na verdade havia adotado uma nova política de vida: ter razão ou ser feliz. Entre as duas no caso do caminho, ela optou por ser feliz.
Assim somos nós, podemos optar entre engolir sapos ou apreciar rãs, que assim fazemos quando não permitimos que “aquele” sapo nos desça goela abaixo e resolvemos sim transformá-lo e apreciá-lo como uma saborosa rã.
Uma pessoa, um fato, uma situação somente pode nos fazer mal quando nós permitimos que isso aconteça.
Existe um cartaz que mostra a figura de uma enorme garça com um sapo na boca, este porem gruda as duas mãos no longo pescoço da garça, causando assim um impasse para ambos: se a garça abrir o bico o sapo pula fora, se o sapo largar o pescoço da garça esta o engole. O texto no desenho diz: NUNCA DESISTA LUTE! E assim devemos ser nós, nunca desistirmos e sempre lutarmos.
Já usei esta frase em outra edição deste quadro, mas nunca é demais repetir o que é bom: “Nunca desista. Nunca, nunca, nunca. Pequeno ou grande, nunca desista.” Winston Churchill – Primeiro-Ministro Inglês na 2ª Guerra Mundial.
A vida pode nos dar sapos para que nós o engulamos porem, cabe a cada um de nós aceitarmos o sapo, ou transformá-lo em uma deliciosa rã. A decisão esta sempre em nossas mãos. Vale para qualquer coisa na vida.
Eu mesmo, por um erro de julgamento me vi obrigado a engolir um sapo asqueroso, porque não tive o discernimento suficiente para transformá-lo em rã, e para que isso acontecesse, bastava tão somente eu ter ignorado aquele sapo. Deixei-me levar pelas emoções, agi impulsivamente, e acabei engolindo um sapo o qual já foi devidamente digerido e expurgado do meu corpo, mente, alma e coração.
Sapo ou rã? Pergunta o garçom a você no restaurante da vida para cada situação que você enfrentar. Cabe a você decidir.
Vejam bem não estou querendo que você engula sapos ou aprecie rãs, é uma questão de julgamento pessoal, decisão intima e, muitas vezes, situações postas a mesa da vida. Em muitas situações somos sim obrigados a engolir sapos, ate para sermos felizes, em outras teremos oportunidade de transformar o sapo em rã para também continuarmos felizes. Em situações piores ate mesmo a rã pode descer de forma indigesta, como se mal preparada estivesse.
A vida nos dá as situações, o que faremos ou resolveremos ou ainda que atitude se tome, depende de cada um de nós, mas prefira as rãs, nada contra os sapos, elas são mais saborosas, e falo isso com conhecimento de causa, tanto na forma de situação como não forma física. Uma rã bem temperada é uma delicia.
ESTA E MINHA OPINIAO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário